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A história da cidade de PIAU

História do Município

O Distrito de Piau foi desmembrado do município de Barbacena pela lei n° 202 de 01 de abril de 1841, e anexado ao de São Manuel do Rio Pomba. O Curato foi incorporado à Paróquia das Mercês pela lei n° 209 de 1841. Incorporada logo depois à Paróquia e ao Município do Rio Pomba pela Lei n° 288 de 1846.

 

Em 1847 pela lei n° 334 desmembrou dos distritos do Piau e Município do Rio Pomba, as fazendas de Mariano Procópio Ferreira Lages, de Domiciano Alves Garcia, de Antônio Carlos Machado e Antônio Dias da Costa Ladeira, e as incorporou ao distrito de Rio Novo e município de São João Nepomuceno, alterando assim a Lei n° 288 de 1846.

 

Em 1850, pela lei n° 471 foi o distrito incorporado à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Rio Novo. Pela Lei n° 472 de 31 de maio do mesmo ano foi incorporado ao município de São João Nepomuceno. Essa mesma lei dispõe sobre as divisas dos distritos de Piau e Rio Novo.

 

 A Atual Matriz do Divino Espírito Santo construída entre 1848 e 1898.Foram executores da planta da mesma os senhores: Dr. Tomáz Borges de Carvalho, José de Castro Guimarães e Augusto Sérgio Ferreira.

 

 A lei n° 1237 de 27 de agosto de 1864 o desmembra do município de Mar de Espanha, incorporando-o ao de Paraibuna (atual Juiz de Fora). Nessa época o distrito era subordinado religiosamente à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Rio Novo. Posteriormente a lei n° 1265 de 19 de dezembro de 1865, desmembra-o dessa paróquia subordinando à Freguesia de Santo Antônio do Paraibuna.

 

A Paróquia, com o Título de Divino Espírito Santo de Piau, foi criada pela Lei n.° 1571, de 22 de junho de 1868. Esta lei n ° 1571 de 1968 elevou á categoria de freguesia a Capela do Divino Espírito Santo do Piau, desmembrando da de Juiz de Fora . Em publicações oficiais, figura o Distrito criado por esta Lei , segundo o Dicionário Histórico e Geográfico de Minas Gerais de Waldemar de Almeida Barbosa.

 

A lei n° 1237 de 27 de agosto de 1864 o desmembra do município de Mar de Espanha, incorporando-o ao de Paraibuna (atual Juiz de Fora). Nessa época o distrito era subordinado religiosamente à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Rio Novo. Posteriormente a lei n° 1265 de 19 de dezembro de 1865, desmembra-o dessa paróquia subordinando à Freguesia de Santo Antônio do Paraibuna.

 

A Paróquia do Divino Espírito Santo do Piau foi criada pela lei n° 1571 de 22 de julho de 1868. A lei 1571 de 1868 elevou à categoria de freguesia a Capela do Divino Espírito Santo do Piau, desmembrando-a da de Santo Antônio do Paraibuna.

 

A Lei n° 1.600 de 1868 passou o distrito de Piau, do Paraibuna (Juiz de Fora) para o município de São João Nepomuceno. Pela lei n° 1644 de 1870 passou a pertencer a Rio Novo.

 

O período áureo de sua história, conforme monografia de Sérgio Luiz Viana Mandrioli se deu devido á fertilidade de suas terras, tornou-se uma região essencialmente agrícola, tanto assim é que a maior parte das escrituras lavradas em cartório, referem-se à compra e venda de terras de cultura e compra de escravos. A base da economia era o café, através da mão de obra escrava, depois substituída pelos emigrantes italianos, sendo o Piau um dos primeiros lugares a recebe-los. O fausto e a riqueza estão demonstrados na construção desta magnífica Igreja, em honra ao Divino Espírito Santo, com a sua imponente e majestosa torre de 39 metros de altura.

 

Devido a este estado áureo, Piau já era considerado “distrito,” no sentido amplo da palavra e que por sua monstruosa colheita de café era cobiçado pelas cidades metrópoles e, por conseguinte, pertenceu sucessivamente a diversas cidades, como Mariana, Ouro Preto, Barbacena, Mar de Espanha, Juiz de Fora, Rio Pomba, São João Nepomuceno e finalmente a Rio Novo.

 

No período de 1.881 a 1.888 alguns fatos seriam decisivos na história e no desenvolvimento do distrito de Piau. Com o intuito de escoar a produção cafeeira da região rumo a Juiz de Fora e ao Rio de Janeiro, um grupo de fazendeiros liderados pelo Cel. José Manuel Pacheco, constituíram a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora-Piau. Com o apoio do Imperador Dom Pedro II, que estando em Juiz de Fora em 31 de agosto daquele ano “tomando um martelo de prata, com cabo de jacarandá envernizado afincou-o na linha férrea de Juiz de Fora a Piau para inaugurar, como de fato inaugurado ficou, o serviço de locação da dita via férrea” (Bastos:196).

 

Entretanto apesar das obras terem sido levadas em diante um dos grandes fazendeiros do Distrito de Piau impediu que a ferrovia passasse em sua propriedade “dada a forte oposição realizada pelo manda-chuva Comendador Pedro Procópio Rodrigues Valle”. (Bastos:197). Realmente com a oposição do Comendador e como o governo imperial não tomou providências a ferrovia sofreu então um grande desvio indo atingir o município de Rio Novo.

 

A estrada de ferro Juiz de Fora-Piau foi inaugurada em 04 de março de 1888, em Rio Novo, sem nunca ter passado por Piau. Mas como da inauguração por Dom Pedro II o nome foi mantido até o inicio do século XX.

 

A Igreja Matriz do Divino Espírito Santo de Piau foi entregue à população no dia 09 de abril de 1899, era vigário o Pe Ezequiel. Na Divisão Administrativa de 1911, o Distrito já figura com o nome de Piau, no Município de Rio Novo, Lei n .° 556, de 30 de agosto de 1911.

 

O Piau conta com Grupo Escolar Estadual, fundado pelo decreto n° 5.040, de 30 de setembro de 1918, que funcionou por muitos anos no prédio do Estado, à rua Dr.Loures n 21 , ao lado a Igreja Matriz, prédio hoje conhecido com Casarão do Povão.

 

Em 31 de dezembro de 1930 a população de Piau era de 9.356 habitantes, segundo censo populacional.

 

Segundo os dados do Recenseamento Geral de 1950, era de 4.358 habitantes a população do Município A Emancipação de Piau deu-se por força da Lei n° 1.039 de 12 de dezembro de 1953,por ato do Exmo. Sr. Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira , com o território desmembrado do Município de Rio Novo, após memorável luta pacífica e ordeira. Esta data marca o momento solene da emancipação político-administrativo, onde todos se unem em torno de um ideal de trabalhar pela grandeza do Município que começa a ter vida própria.

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